segunda-feira, 15 de março de 2010

Comunicação para todos.
Mais de 7% a população mundial, sendo 1,5% da população brasileira (2007), são deficientes auditivos e pesquisas mostram que esse número tende a aumentar. E se essas pessoas não podem ouvir, como podem se comunicar? Essa pergunta é uma das maiores dúvidas entre grande parte da população. O meio de comunicação entre deficientes auditivos é algo incrível, assim como qualquer tribo do mundo ou raça, eles criaram sua própria linguagem, as Libras, que nada mais é que a linguagem através dos símbolos e expressão corporal.
No Brasil existem muitas leis voltadas para os portadores de deficiência, indicando a necessidade de diferenciação em relação aos demais cidadãos. No entanto, mesmo depois de decretadas, as leis são implantadas de modo lento e parcial, sendo ignoradas pela maior parte da população. Algumas conhecidas são o CONADE (Conferência Nacional dos Direitos das Pessoas com Deficiências), Feneis que é um órgão federal, entre outros.
Os portadores de deficiência auditiva cada vez mais estão reivindicando pelos seus direitos. Hoje em dia há várias leis aprovadas e programas destinados a este público. No governo de Fernando Henrique Cardoso, a Libra foi oficializada como língua, através da ‘Lei da Acessibilidade’, na qual foi decretada em 2005. Para ser reconhecido como uma língua, deve haver dicionário, tradutor, história e cultura.
A acessibilidade dos portadores de deficiência auditiva vem sendo debatida e estudada. Televisões hoje em dia, possuem de uma configuração, ‘close caption’, que nada mais é que uma legenda que passa na tela, para facilitar a inclusão deste meio. As peças teatrais para surdos, possuem roteiros e textos específicos, na qual se criou uma companhia, chamada TBS (Teatro Brasileiro de Surdos), na qual percorre o Brasil inteiro, levando diversão a esse público alvo. No cinema temos como exemplo Wall-e um desenho da Disney que é conhecido como o marco dessa inclusão, na literatura também há vários livros, escritos em Libras.
Sem dúvida alguma, essa parte da população tem de gozar de todos os direitos como cidadões, e ao decorrer dos anos, creio que essa inclusão seja algo natural, e estejamos em uma sociedade igualitária, onde todos provêm dos mesmos direitos.

Laís Capel

http://portal.mj.gov.br/conade/
http://www.surdos.com.br/
http://www.prodam.sp.gov.br/acess/newbanc2.asp?noticias=56
www.acessobrasil.org/libras

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